O anoitecer das estações

Um grande e infinito Amor Preenche a toda criação Sentimento que sustenta os cosmos E as existências que vivem neles. Um incrível Amor ilimitado Harmonioso, Sereno e Inspirador Que não destrói e não mata E que também não tem favoritos.

Doce som da chuva Que me leva ao profundo dos pensamentos, das emoções Que traz revelações, novas visões extraordinárias Em meio as gotas de pensamentos, as emoções transbordam E mesmo a tempestade, os trovões e relâmpagos Inspiram-me e percebo o fluir da vida.

Não somos estáticos, sempre mudamos Alguns de nós evoluindo, outros transcendendo Não somos finitos, não somos mortais Somos seres vivos, intuitivos e racionais.

O que vos deixo aqui escrito Não é fruto só de emoção Há inspiração como há também intuição Nada do que escrevo é finito.

    Egoísmo é um mal E também uma maldição Esquece-se do fundamental Traz conflitos e destruição...

Não há porque buscar a felicidade Porque desde que nascemos Somos acompanhados por ela Mesmo quando a ignoramos Ela está sempre ao nosso lado.

Da pequena parte descoberta De meu singelo terraço Um luminoso céu eu vejo Um luminoso céu estrelado. Que lindo espetáculo brilhante... Que escuridão mais fascinante...

Por que viver as outras vidas, Por que maldizer nossos semelhantes Sorrir com ódio e inveja, falsidade e raiva?

Eu tenho o poder de me libertar O que sou vai além do que Os sentidos podem revelar Não há limites do que eu possa alcançar.

O tempo passa Segundos, minutos, meses e anos se passam Ao longe se escutam O badalar dos sinos...

A natureza inicial de cada ser vivo é amar M elhora a vida, traz respeito e solidariedade O maior sentimento expresso na criação R eal e imortal, misterioso e fantástico.

Sei que não foi minha intenção Admito meu erro, peço-te perdão Te amo minha doce alegria Minha amada, minha vida.

Saudade que queima meu coração Teu carinho e teu amor me completam Infinitamente. Eternamente...

No escuro céu noturno Uma beleza sem igual haverá Como que ferida estará Um brilho escarlate soturno. A lua de sangue será avistada... De vermelho rubi será manchada...

O mundo não vai acabar Não importa o que aconteça A vida continua sempre Essa é a regra da natureza. Desafie o medo neste instante... Não se acovarde jamais...

Minha amada companheira Cujo amor me cativou Seu olhar me absorve Seu carinho me dissolve. Sei o quanto me desejas... Seu amor por mim me incendeia...

São tidos como inferiores E também como irracionais Como seres sem alma Pelos humanos assim, julgados são. Os humildes animais tem algo a nos ensinar... Só quem não é soberbo e arrogante saberá aproveitar...

Somos todos diferentes Grande é a nossa diversidade Não dá pra negar isso Então, qual o problema? Está na hora de acabar com ele... Um fim terá o detestável preconceito...

Luz, fundamento da razão Trevas, fundamento da emoção Ilumina-se a inteligência Entreva-se a sabedoria.

Não gosto de estar Por muito tempo Longe de você Meu amor, Minha vida.

Desde criança tenho um sonho Inocente e belo ele é Eu tenho certeza que haverá Um dia que ele se realizará Eu a desejo a todos... Que não fique para sempre adormecida...

Apesar de não conhecê-lo Sei que o chamam de Destino Não parece uma pessoa E muito menos um animal Indefinido como uma sombra é O caminho pelo qual anda está Completamente coberto de nevoas e trevas Difícil é saber para onde ele está indo, mas sempre algumas pistas Para trás ele deixa.

A maioria vive no velho mundo Alguns poucos vivem no novo Mas comigo tinha que ser diferente Vivo na fronteira, entre o velho e o novo. No velho mundo eu sou um ninguém em destaque... No novo mundo eu sou um alguém promissor...

Apesar da relatividade em comum Que luz e trevas possuem Há uma grande separação Entre o simples que ilumina E o complicado que escurece.

O que faço no meio desse campo? O céu está escuro, estou sozinha. Gotas de chuva começam a cair Em minha pele sinto o toque suave das lágrimas do céu.

Queria pelo menos um dia, ser um pequeno pássaro e voar pelos céus, sentir o sol a me aquecer.

Nem todos os pássaros cantam E os poucos que ainda o fazem Podem deixar de fazê-lo Pois os sons artificiais ganharam as pessoas A música natural das pequenas aves Tido como barulho agora é.

Se há uma verdade Que ninguém pode negar Esta verdade é que Tanto a luz quanto as trevas São totalmente relativas.

Ela pode estar enterrada Pode ter sido dada como morta Inclusive pode ter sido esquecida Mas ela é imortal e a vida sempre volta.

Amizade é algo raro Como um tesouro encontrado Quente como o sol aconchegante Calmo como o vento.